Fez hoje, dia 17 de Outubro, 1 ano da partida para a Casa do Pai do Padre Franco Gioda, Missionário da Consolata.
Toda uma vida dedicada à Igreja em Moçambique, primeiro no Niassa, e nos últimos anos na Diocese de Tete, onde chegou em 2012.
Em 2013, com outros dois padres da Consolata, retoma a presença missionária na Marávia e no Zumbo depois de quase 50 anos de abandono.
Fundam a Paróquia de Fingoè, ressuscitam a Missão de Uncanha e estendem a evangelização até ao Zumbo e Miruro.
Neste trabalho de evangelização, distinguiu-se o Padre Franco. Apesar da idade já avançada não se poupou fazendo longas viagens de visita às aldeias, dormindo acampado, procurando católicos dispersos, animando-os a criar novas comunidades cristãs.
O esforço do Padre Franco fez retomar o folego à Igreja Católica nesta região, a mais distante da sede da diocese.
Em 2019, Padre Franco foi transferido para a cidade de Tete, Assumiu a tarefa de reactivar a antiga Paróquia de São Paulo, no Bairro Francisco Manyanga e deu início à Paróquia de Maria, Mãe dos Mártires de Matambo-Wiriyamu, no norte do distrito de Changara, uma zona onde a Igreja Católica estava muito ausente. Deu o melhor de si mesmo, também aqui e colocou as bases para a evangelização.
Neste dia em que se celebra o 1 aniversário do seu falecimento, o Bispo de Tete, Dom Diamantino Antunes e a equipa missionária que o acompanhava, na sua deslocação da Paróquia de Zumbo para a Paróquia de Uncanha (160 km) fez uma paragem nas comunidades cristãs fundadas pelo Padre Franco e com os católicos presentes recordou e rezou pela sua alma.
Na sua chegada à noite, na Missão de Uncanha, celebrou a Santa Missa com a comunidade local em memória do Padre Franco. Na homilia, o Bispo de Tete, afirmou que a sua vida, totalmente entregue a Deus, foi um presente para todos nós.





