Missão de Lifidzi: Ordenação Sacerdotal do Padre Noelo Desiderio

Os Missionários da Consolata estão concluindo a comemoração do Jubileu dos 100 anos da sua chegada e missão em Moçambique, onde chegaram em 1925, destinados à Missão de São Pedro Claver de Miruro, na actual Diocese de Tete. A ordenação sacerdotal do primeiro missionário da Consolata de Tete é um dos momentos altos da celebração deste Centenário. Foi neste Domingo, 7 de Setembro, na grande igreja da Paróquia de São Francisco Xavier de Lifidzi, na Angónia, que de deu a ordenação do Padre Noelo Desidério Ivo, natural destas terras. A Missa de ordenação foi presidida pelo Bispo de Tete, também Missionário da Consolata, e concelebrada pelo Bispo Diocese de Dedza, no Malawi, Dom Peter Chifukwa, e por um bom grupo de sacerdotes do clero diocesano e missionários da Consolata, Jesuítas e Franselianos.

Na sua homilia, Dom Diamantino Antunes, partindo da liturgia da Palavra do XXIII Domingo do tempo Comum, convidou o novo sacerdote a percorrer o caminho do discipulado de Cristo com uma atitude de sabedoria, amor e fidelidade aos seus compromissos sacerdotais. Convidou a imensa assembleia litúrgica que testemunhou a ordenação a rezar pelo neo-sacerdote e desejou-lhe um fecundo ministério sacerdotal e missionário.

O Padre Noelo Desiderio está destinado a trabalhar no Brasil numa das missões dos Missionários da Consolata. 

Inauguração da Capela de São Padre Pio de Pietralcina na Paróquia de São João Bosco de Moatize

No dia 3 de Setembro, Dom Diamantino Antunes, abençoou a nova igreja dedicada a São Padre Pio de Pietralcina, na aldeia de Chiodzi, pertencente à Paróquia de São João Bosco de Moatize.

Chiodzi fica a 45 km a sul de Moatize na picada que chega até à localidade de Nsungo. A Comunidade cristã católica foi iniciada em 2023 através da acção de evangelização do Irmão Pedro Pagac e da Clinica Móvel padre Pio, da Diocese de Tete, que presta cuidados médicos a diferentes aldeias do corredor do Zambeze no Posto Administrativo de Benga, distrito de Moatize. Durante as suas visitas, este leigo missionário, depois do tratamento dos pacientes concluía com um momento de oração. Na aldeia não havia nenhum católico, mas muitas pessoas começaram a frequentar a comunidade católica. Construiram um alpendre-sombra, que em pouco tempo se tornou pequeno. Surgiu então a ideia de construir uma ampla ideia dedicada a São Padre Pio de Pietralcina, patrono da Clínica Móvel. Com  apoio dos seus amigos da Eslováquia e o encorajamento do Bispo de Tete, Peter Pagac construiu com a comunidade de Chiodzi uma bonita e ampla capela-igreja. Ao lado da igreja foi construída uma Via Sacra e o Calvário que recorda a paixão e morte de Nosso Senhor jesus Cristo na Cruz.

Na sua homilia, o Bispo de Tete, agradeceu todos aqueles que ajudaram na construção do edifício religioso e encorajou os fiéis a estarem unidos e testemunharem a alegria do Evangelho. Na Missa foi baptizado um casal que também realizaram o seu matrimónio religioso. Na celebração da Santa Missa participou a equipa missionária de Moatize e fiéis de diferentes comunidades da Paróquia de São João Bosco de Moatize.

Catequistas, na Diocese de Tete Celebram o seu Jubileu

Com a participação de centenas de catequistas, ocorreu no fim de semana de 30 a 31 de Agosto, o Jubileu dos Catequistas, na Diocese de Tete. Com o tema “Catequistas testemunhas da da Esperança”, os catequistas das 42 paróquias da Diocese de Tete reuniram-se a nível de Vigararia para a celebração do seu Jubileu, concluindo assim a Semana Diocesana de Catequese.

As celebrações com maior maior participação de catequistas decorreram no Santuário de São José, Missão de Boroma, para os catequistas da Vigararia de Tete e na Missão de Domuè, para os catequistas das paróquias da Vigararia da Angónia.

Dom Diamantino Antunes, Bispo de Tete, ausente na tomada de posse do Bispo de Quelimane, deixou uma mensagem de agradecimento e encorajamento aos catequistas pelo importante serviço que prestam nas suas comunidades cristãs e paróquias ao serviço da transmissão da fé: “Por ocasião do vosso dia, gostaria de dirigir-me a todos vós, Catequistas, para manifestar, a nossa gratidão pelo vosso dedicado empenho evangelizador ao serviço das comunidades cristãs. Na missão essencial de comunicar a Boa Nova de Jesus e de seu Reino, cada um de vós, foi escolhido(a) para ser testemunha diante daqueles que pretendem iniciar ou prosseguir um caminho de formação cristã, dando a conhecer Jesus Cristo e a Igreja que Ele fundou. Ele mesmo quer chegar aos corações das nossas crianças, jovens, adultos e idosos através de porta-vozes da sua mensagem, que sois vós.

A celebração do Jubileu do Catequista é uma oportunidade para reconhecer e homenagear todos vós que dedicais o vosso tempo e esforço à educação religiosa e à

Bispo de Tete Participa na tomada de Posse do Novo Bispo de Quelimane

BISPO DE TETE PARTICIPA NA TOMADA DE POSSE DO NOVO BISPO DE QUELIMANE

O Bispo de Tete, Dom Diamantino Antunes, acompanhado pelo Padre Justino Inocêncio, do clero diocesano, e a Irmã Ana Paula Paquete, da Irmãs da Imaculada Conceição, representou a Diocese de Tete na tomada do novo Bispo de Quelimane, Dom Osório Citora Afonso. A cerimónia decorreu em Quelimane no passado Domingo, 31 de Agosto, na presença de centenas de católicos da Diocese, da qual Dom Ósorio é o 4º Bispo. Missionário da Consolata, natural de Nampula, Dom Osório era até agora bispo auxiliar de Maputo.

Na sua homilia, Dom Osório, dirigindo-se aos seus diocesanos, deixou bem claro o seu anseio missionário: “Queremos que o Reino de Deus cresça, queremos que a Igreja cresça, queremos que cada homem cresça.” Assumindo a humildade e o serviço como pilares do seu ministério episcopal, destacou que a Palavra de Deus, como reza o seu lema episcopal, é “lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos”, chamando todos os cristãos a viverem com mansidão e espírito de entrega.

Reafirmou claramente que quer caminhar lado a lado com todos, servindo “como Cristo que lavou os pés dos discípulos”. A Dom Osório Citora que iniciou a sua missão convidando todos a caminharem juntos no espírito do Evangelho, desejamos um fecundo episcopado nas terras da Zambézia.

Apresentação de Livro sobre o Seminário Diocesano de Zobué

No dia 28 de Agosto, no contexto da celebração da memória litúrgica de Santo Agostinho, Padroeiro da Universidade Católica de Moçambique (UCM), foi apresentado na Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Minerologia (FAGRENM)da UCM de Tete, o livro "Seminário Católico do Zobuè: Entre a Espada e o Fuzil" do ex.aluno do seminário, o Dr. Lawi Laweki.

Antes, o Bispo de Tete presidiu à Missa em memória de Santo Agostinho em acção de graças dos 30º aniversário da fundação da Universidade católica de Moçambique. Participaram a direcção da Faculdade, professores e alunos. A apresentação do livro sobre a história do seminário do Zobuè foi a conclusão de uma manhã dedicada à oração, à evocação do pensamento de Santo Agostinho e à memória histórica. na presença do autor do livro, a apresentação da obra esteve a cargo do Bispo de Tete. Dom Diamantino Antunes começou por reconhecer que, sendo por todos reconhecido o importante papel desempenhado pelo Seminário Menor de São João de Brito do Zóbuè, Diocese de Tete, quase nada foi escrito acerca daquele estabelecimento de ensino, que leccionou o ensino secundário entre 1950 e 1975 para centenas de jovens da região centro de Moçambique (Zambézia, Sofala-Manica e Tete). Dado ter formado um significativo número de estudantes para a vida religiosa (uns poucos chegaram ao sacerdócio e estão entre os primeiros padres e bispos moçambicanos), como sobretudo para a vida civil; o Seminário do Zobuè possibilitou que nele se formassem várias personalidades, algumas são recordadas no livro, que se distinguiram na luta pela independência e pela democracia, e outros em diversos ramos do saber, nomeadamente no ensino, na saúde, na economia e na administração pública. 

O livro, meteu em realce Dom Diamantino Antunes, resultou de harmoniosa conjugação entre as memórias do autor e a pesquisa no Arquivo do Seminário do Zóbuè e outros arquivos. A obra aborda aspectos importantes da história e método formativo inovador, sobretudo durante o tempo em que foi dirigido pelos Missionários de África, desta importante instituição de ensino criada pelo primeiro Bispo da Beira, Dom Sebastião Soares de Resende, na actual diocese de Tete, na fronteira com o Malawi. Inaugurado em 1950, há precisamente 75 anos, o Seminário do Zobuè tinha como objectivo a formação de futuros padres diocesanos para a zona centro de Moçambique.

O Bispo de Tete, concluiu a sua intervenção, conclui com a seguinte constatação: O 75 aniversário da abertura do Seminário do Zóbuè coincide com a celebração do 50º aniversário da Independência Nacional de Moçambique. A feliz coincidência destes dois jubileus significa que não podem não ser celebrados em conjunto e em complementaridade. O sonho de um Moçambique livre e independente foi também forjado, construído e sofrido pelos jovens do Seminário Menor do Zobuè, conscientes do princípio de que precisa “dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”.

Tomaram em seguida a palavra o autor do livro e alguns dos antigos alunos do seminário do Zobuè, nomeadamente o dr. Abel Mabunda e o dr. José António Canhandula que responderam a questões colocadas pelo auditório. seguiu-se a sessão de autografos dada pelo autor do livro.

Entre 1950 e 1975 o seminário foi frequentado por 945 alunos, dos quais apenas 18 foram ordenados padres, entre estes foram ordenados sete bispos de Moçambique: Dom Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira, Dom Bernardo Filipe Governo, Bispo de Quelimane, Dom Paulo Mandlate, Bispo de Tete, Francisco João Silota, Bispo de Chimoio, Dom Tomé Makhweliha, arcebispo de Nampula, Dom Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo e Dom Manuel Changuira Machado, Bispo de Guruè.   

Os jovens que frequentaram o Seminário do Zóbuè e que desistiram da formação sacerdotal levaram consigo dignidade, desenvolvimento intelectual, educação cívica e religiosa, tornando-se homens bem formados e prontos para servir a nação, lutando pela sua independência e desenvolvimento.

Com a independência de Moçambique, o Seminário foi nacionalizado e o edifício transformado num Centro para Preparação de Professores. Em 1987, coma guerra civil, o edifício foi abandonado pelo ministério da educação e entrou numa fase de decadência e ruína que durou 35 anos.

Em 2019, a Diocese de Tete tomou a iniciativa de reconstruir na íntegra o antigo seminário do Zobuè para instalar aí a Comunidade Terapêutica Fazenda da Esperança de São João de Brito para a recuperação de jovens das drogas e do álcool e o Santuário Diocesano de Tete dedicado a Nossa Senhora da Conceição. 

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